A Videodermatoscopia auxilia no planejamento de cirurgia de enxertia capilar.
Um exame moderno, que permite a análise de lesões cutâneas, reduzindo a necessidade de biópsias e auxiliando no tratamento para a queda de cabelo: essa é a videodermatoscopia. Talvez você nunca tenha ouvido falar, mas trata-se de um importante aliado dentro da dermatologia para se fazer diagnósticos na pele, no couro cabeludo e nas unhas. A análise é feita com um aparelho chamado FotoFinder®, que permite uma visualização ampliada em até 140 vezes!
Uma das funções da videodermatoscopia é o mapeamento digital do couro cabeludo, chamado de tricoscopia digital, que ajuda no diagnóstico da calvície e de outros tipos de queda de cabelo. Por isso, a análise é bem importante no planejamento de uma cirurgia para calvície, porque mede a densidade capilar dos pacientes que receberão enxertia capilar. O exame dermatológico também pode ser feito para o acompanhamento da resposta terapêutica do tratamento, possibilitando decisões de medicamento mais apropriadas e eficientes.
- Além disso, O FotoFinder® é uma ferramenta muito útil no diagnóstico de outras doenças de pele, como vitiligo, e de distúrbios dos cabelos, explica a dermatologista Dra. Gabrielle Adames.
Para que serve a videodermatoscopia?
A videodermatoscopia também auxilia no controle de evolução de uma lesão, o que permite realizar diagnósticos precoces de melanoma - um dos tumores cutâneos mais perigosos - mesmo quando ainda está em estágio pré-maligno.
- Isso ocorre porque os melanomas tendem a apresentar mudanças nas suas características morfológicas dentro de um curto período, destaca a Dra. Gabrielle.
Fazendo um acompanhamento com a videodermatoscopia, é possível identificar o surgimento de novas lesões na pele e controlar o crescimento ou modificações de sinais, definindo quais precisam de biópsia e quais devem apenas continuar sendo observados - o que evita cirurgias desnecessárias. O exame também possibilita o controle da resposta de lesões a tratamentos.
Confira indicações para se realizar a videodermatoscopia:
- História pessoal ou familiar de câncer da pele;
- Lesões suspeitas na pele, unhas ou mucosas;
- Múltiplos nevos (“pintas” ou “sinais”) pelo corpo;
- Exposição frequente e excessiva aos raios solares, queimaduras solares ou bronzeamento artificial em cabines;
- Investigação e seguimento da queda do cabelo;
- Acompanhamento de lesões benignas, como vitiligo.
#DICA DA DRA. GABRIELLE:
É muito importante que as imagens desse exame sejam sempre interpretadas por um dermatologista especialista em dermatoscopia digital!
Comments